INTERVENÇÂO TERAPÊUTICA
O quadro de autismo não é estático, alguns sintomas modificam-se, outros podem amenizar-se e vir a desaparecer, porém outras características poderão surgir com a evolução do indivíduo. Portanto aconselham-se avaliações sistemáticas e periódicas.
É fundamental o investimento na pessoa com autismo, toda a intervenção produzirá benefícios significativos e duradouros.
A gravidade do autismo oscila bastante, porque as causas, não sendo as mesmas, podem produzir significativas diferenças individuais no quadro clínico.
O transtorno autista é permanente, até o momento presente, não tem cura, não existe medicação, nem tratamento específicos para o transtorno autista.
O tratamento que se considera mais adequado é baseado na consideração das co-morbilidades para a realização de atendimento apropriado em função das características particulares do indivíduo.
O envolvimento da família é essencial para a intervenção terapêutica na criança autista. O tratamento deverá ser realizado através da actuação de uma equipa multidisciplinar que inclua no tratamento uma vertente tanto médica como a não-médica diferentes áreas de actuação (pediatria, neurologia, psiquiatria e odontologia, psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia e orientação familiar), auxiliando a criança a uma inclusão social mais facilitada uma vez que a intervenção apropriada resulta em considerável melhoria do prognóstico.
A farmacoterapia continua a ser a componente mais importante num programa de tratamento, porém nem todos indivíduos necessitarão de utilizar uma terapêutica medicamentosa.
O sucesso do tratamento depende exclusivamente do empenho e qualificação dos profissionais que se dedicam ao atendimento destes indivíduos. Os indivíduos com autismo têm uma expectativa de longevidade normal.
Adaptado de: http://www.autismo.br
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